Cada Bugatti Veyron, feito à mão, custa US$ 1,25 milhão (lá fora). Seu
extraordinário motor W16 tem tantos cilindros e turbos quanto quatro
Subaru Impreza WRX – e mais potência. O grande, malvado Bugatti acelera
mais rápido que um carro da NASCAR e é mais veloz que uma máquina da
Fórmula 1. Ainda assim, é dócil como um Lexus. Ele é o carro de
produção em série mais rápido, mais veloz e mais caro jamais
comercializado.
O Veyron é a visão de um homem – Ferdinand
Piëch, ex-presidente do grupo VW no mundo – e a Bugatti não ganhará nem
um centavo com toda a produção antecipada de apenas 300 carros (50 por
ano, no máximo, com aproximadamente um terço deles destinados aos EUA).
Sua principal missão é ser a máquina de sonhos da marca, reintroduzindo
essa lendária fabricante francesa no mercado em um estilo mais do que
adequado.
Comparações com Ferrari Enzo, Maserati MC12,
Mercedes-Benz SLR e o McLaren F1 de uma década atrás são inevitáveis,
mas irrelevantes. Esses carros incorporam o ethos (espírito) dos carros
de corrida em exóticas máquinas de rua. O Veyron 16.4, ao contrário,
foi concebido para ser o mais sensacional Gran Turismo (GT) de luxo do
mundo, um carro que acaba empregando performance e tecnologia
considerável de corrida para chegar lá. É uma diferença significativa.
Nós
dirigimos o Veyron 16.4 e, sem dúvida, é uma experiência como nenhuma
outra. Não há espaço suficiente neste site para descrever toda a sua
magia tecnológica; nosso sistema de testes terá de ser ajustado a essa
máquina extraordinária. Mas tivemos pelo menos um tira-gosto do carro
que estará estacionado diante do Casino, em Monte Carlo, que cortará as
autobahns e estrelará na grama do Pebble Beach Concour d’Elegance (leia
mais sobre esse evento aqui) daqui a 50 anos.
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